quinta-feira, janeiro 27, 2005

Jornal Informativo nº1/2005

VILAS RUIVAS APRUMOU-SE NO NATAL E NO REVEILLION
A GRANDE FESTA EM FAMÍLIA FOI UM ÊXITO

O repto lançado nas páginas do nosso jornal, surtiu os efeitos desejados no seio da população da aldeia de Vilas Ruivas.
Sempre o dissemos, e continuamos a dizer, que o Natal passado na aldeia “é mais Natal”, pois tem o sabor da nossa tradição, da nossa cultura e dos nossos usos e costumes.
Efectivamente, a população de Vilas Ruivas disse “presente” ao repto por nós lançado.
Muita gente marcou presença na aldeia na quadra natalícia, dando um colorido e movimento diferente ás ruas de Vilas Ruivas.
A tradição do madeiro de Natal voltou.
Durante os dias 23 e 24 de Dezembro, todos participaram no arranjo dos madeiros para a fogueira no Largo Principal.
Com a Associação recentemente criada na aldeia, e por entre um cafézinho ao calor da lareira, e muito convívio, a população juntou-se na sede da mesma e no Largo Principal, para cumprirem com a tradição natalícia.
O objectivo passa agora por trazer ainda mais gente à aldeia no próximo Natal.
O que se verificava, é que muita gente optava por se deslocar para as grandes urbes, para ali passarem o Natal com os filhos e netos. Outros permaneceram nos grandes centros. Muitos ainda optaram por não se deslocarem a Vilas Ruivas, mas estamos certos que no próximo ano, essa situação será invertida, pelo êxito da iniciativa promovida pelo Grupo de Amigos de Vilas Ruivas.
Aqueles que estão nas grandes cidades, e sabendo o êxito que a iniciativa provocou na aldeia, certamente que vão mudar de ideias. O convívio foi excelente, e mais uma vez ficou provado que a população das Vilas Ruivas, tendo condições, pode unir-se cada vez mais em prol dos objectivos da Associação.
È o que está a acontecer. O avanço para a legalização do Grupo de Amigos de Vilas Ruivas foi fundamental. Mexeu e está a mexer com muita gente, e promete não ficar por aqui.

REVEILLION FOI UM SUCESSO QUE DEIXOU MUITA ÁGUA NA BOCA

Depois do Natal, chegaram as comemorações da passagem do Ano Velho para o Ano Novo.
E novamente a população das Vilas Ruivas disse presente.
Com mesas fartas na futura sede da Associação, e com o necessário champanhe guardado na fresquidão das arcas e dos frigoríficos, a aldeia organizou-se a contento para a grande festa. Até nem faltou o saboroso Leitão de Negrais... !
Aliás, já durante a tarde do dia 31 de Dezembro, a futura sede da Associação foi visitada por muita gente, que ainda não conhecia o espaço.
A festa organizava-se, e enquanto se preparavam os “petiscos” e os bolos, outros trataram de ir à lenha para a lareira, já que a noite iria ser longa.
Por volta das 19.00 horas, a população foi chegando á Associação, arrumando os espaços e preparando as mesas.
Enquanto isso, o nosso amigo Nuno Mendes ( o disk-jockey de serviço) escolhia a melhor selecção de música para a grande noite. Música do agrado de toda a gente.
E quando por volta das 21.00 horas, o bailarico começou nas salas da futura sede da Associação, a alegria inundou tudo e todos.
Muito divertimento, muito convívio e muita alegria caracterizou então essa noite fantástica vivida em Vilas Ruivas.
À meia noite, e já no Largo Principal da aldeia, não faltaram os bolos, as passas e o célebre champanhe, com muita gente a “afugentar” o Ano Velho e a dar as boas vindas ao Ano Novo.
Já novamente dentro dessa futura sede da Associação, continuou o bailarico e o comes e bebes até altas horas da madrugada.
Em jeito de curiosidade, ás quatro horas da manhã ainda se jogavam boas “suecadas” á volta da grande lareira, e ainda se dançava nas salas.
Para muita gente que sempre viveu na aldeia, foi a primeira vez que tiveram um Reveillion a sério. E o contentamento era geral. Para a maior parte da população “ esta Associação foi o melhor que aconteceu nos últimos anos aqui na aldeia.
Já a festa do Magusto foi um estrondoso êxito, e este Reveillion deixou água na boca e de pedir por mais. Muita gente que aqui não esteve nesta festa, certamente que para o ano vai querer marcar presença. Muitos deles não sonhavam que poderia ser assim e que se organizasse uma festa deste calibre, atingindo um brilhantismo que ninguém esperava”, adiantavam alguns habitantes da aldeia, extremamente satisfeitos com a iniciativa promovida pelo Grupo de Amigos de Vilas Ruivas.
Certamente que para o ano, muitos filhos da aldeia vão optar passar o Reveillion na sede da Associação. Esperamos que nessa altura, com mais espaço e já com um salão amplo para o grande bailarico. È que o baile foi distribuído por duas grandes salas da futura sede da Associação, e mesmo assim, todos se divertiram em grande.
Basta dizer, que a festa se prolongou pelo dia de Ano Novo, onde todos lancharam e jantaram á mesma mesa. E não se almoçou...porque muitos optaram por ficar até mais tarde no quentinho da cama, já que a noite foi longa, e não estavam habituados a estas coisas de reveillions.
O objectivo passa também, para que no próximo reveillion, se verifique ainda uma maior aderência por parte daqueles que não se deslocaram à aldeia. É que após terem tomado conhecimento do êxito da iniciativa promovida, muitos foram aqueles, que já manifestaram arrependimento de não se terem deslocado a Vilas Ruivas na passagem do Ano Velho para o Ano Novo.


ESCRITURA DA COMPRA DA SEDE DA ASSOCIAÇÃO ESTÁ PARA BREVE


A escritura da compra do imóvel que servirá de sede da Associação, está para breve. Depois da legalização estatutária da Associação, já concretizada, o próximo objectivo é mesmo a escritura do imóvel. Foram efectuados vários pedidos de apoio ás forças vivas do nosso concelho.
Até ao momento do fecho da edição do nosso jornal, apenas a nossa edilidade respondeu ao apelo efectuado.
A Câmara Municipal apoia a compra da sede da Associação, comparticipando, e segundo o Regulamento Interno Municipal, em 20% do custo total da compra. Aliás, desde a primeira hora, que o actual executivo da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, tem dado forças ao Grupo de Amigos de Vilas Ruivas, para avançarem com este projecto ambicioso.
Essa força da nossa Câmara Municipal, e também o auxílio importantíssimo, que a Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão poderá fornecer, foi meio caminho andado para que a constituição da Associação fosse mesmo por diante. E a força é tanta, que ninguém esperaria, que as coisas já estivessem tão adiantadas como se encontram presentemente.
O final do mês de Janeiro, ou início do próximo mês, é o período provável para que o imóvel da Rua Principal de Vilas Ruivas, passe a constituir a sede do Grupo de Amigos de Vilas Ruivas.
A este propósito, e para além dos apoios provenientes de outras entidades, a Associação já iniciou a fase de recolha de donativos para a compra e para as obras dessa futura sede. Alguns naturais e amigos da aldeia já contribuíram dentro das suas posses, outros mais vão contribuir, á medida que visitarem essa futura sede.

Eis os donativos já entregues por naturais e amigos da aldeia de Vilas Ruivas:

José Pereira Correia e Filhos------------------------------------500,00€
Jorge Manuel Gonçalves Cardoso--------------------------------100,00€
Acácio Gonçalves Mendes Rei------------------------------------100,00€
João Luís Figueiredo Tavares------------------------------------50,00€
Manuel São Pedro Pereira----------------------------------------50,00€
António Gonçalves Fernandes------------------------------------100,00€
João Fernandes Ribeiro-------------------------------------------50,00€
Luís Miguel Miranda Bandeira-------------------------------------50,00€
António São Pedro Esteves-----------------------------------------50,00€
António Filipe Belo Gonçalves--------------------------------------100,00€
José Mendes da Rosa-----------------------------------------------100,00€
João Catarino Ramalhete-------------------------------------------50,00€
Abílio Baptista------------------------------------------------------60,00€
Maria Natália Simão Antunes---------------------------------------50,00€
Iria Pires Marques--------------------------------------------------80,00€
Francisco Pires Mendes---------------------------------------------30,00€
Valentim da Cruz Marques------------------------------------------50,00€
Maria de Jesus Afonso Belo-----------------------------------------100,00€
Maria de Jesus Rodrigues-------------------------------------------40,00€
João Pires Esteves--------------------------------------------------100,00€
José Pires Carmona-------------------------------------------------100,00€
Manuel Belo e Filha-------------------------------------------------150,00€
João Pires Mendes--------------------------------------------------100,00€


SALDO ACTUAL-------------------------------------------2 160,00€

A todos os naturais e amigos de Vilas Ruivas, que desejem colaborar com esta campanha de donativos para a compra e consequentemente das obras da futura sede da Associação, podem fazer o vosso donativo através do NIB: 003509150000781703096, da Conta da Associação na Caixa Geral de Depósitos, ou enviar cheque à ordem do Grupo de Amigos de Vilas Ruivas, para a seguinte morada: Rua Principal, n.º 2 Vilas Ruivas 6030 Vila Velha de Ródão.
A Associação terá o cuidado de divulgar os resultados desta campanha através das páginas do nosso jornal.
Após a escritura, certamente que tudo estará preparado para o início das obras de remodelação. E neste capítulo, o que a Associação espera, é que os Serviços Técnicos da Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão possam dar o seu valioso contributo e necessário apoio logístico e em materiais , para que, em princípio, em finais de Julho, tudo esteja preparado para a inauguração da sede, nesta 1ª fase dos objectivos propostos pela Associação. Seria excelente para toda a aldeia, promover a festa da Inauguração ainda antes das Festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo.
Depois da escritura pública dos estatutos, está agora a ser elaborado o Regulamento Interno, que será discutido e aprovado em devido tempo, em sede da Assembleia Geral da Associação.


PREPARAM-SE MAIS INICIATIVAS PARA O CARNAVAL E PÁSCOA


No Carnaval, o Grupo de Amigos de Vilas Ruivas levará a efeito, mais iniciativas na aldeia.
Para além da animação a nível musical, outras iniciativas estão previstas na futura sede da Associação, e um pouco por toda a aldeia. Para já, estão a ser estudadas várias hipóteses.
Estas iniciativas têm em vista, congregar ainda mais esforços em prol da Associação e da aldeia de Vilas Ruivas, convidando todos aqueles que estão longe, a deslocarem-se ainda mais vezes á aldeia, no objectivo do puro convívio entre todos, e dar cada vez mais vida e movimento, a uma aldeia que continua a gritar bem alto: NÃO Á DESERTIFICAÇÃO !
Também para o período da Páscoa se promoverão outras iniciativas. No entanto, estas estarão condicionadas ás eventuais obras a realizar.


...E A GRANDE SARDINHADA NO DIA 11 DE JUNHO

O dia 11 de Junho de 2005 ( uma ponte de quatro dias para os que trabalham em Lisboa), é a data marcada para a grande sardinhada a realizar na aldeia. Sobre esta iniciativa, serão divulgados mais pormenores em futuras edições do nosso jornal.


Um museu com 14 km....

CONCELHO VIZINHO DE MAÇÃO APOSTA NA ARTE RUPESTRE EXISTENTE NAS MARGENS DOS RIOS TEJO E OCREZA

Em Mação, entre o Alto Ribatejo e as Beiras, está a nascer um museu que sai das paredes de um edifício, expandindo-se por uma paisagem imponente, num convite à descoberta da arte rupestre e da Natureza.
O percurso, que tem por base a arte rupestre do vale do rio Ocreza, começará na exposição permanente ‘Da Pré-História à actualidade: a arte e o sagrado no Vale do Tejo’, a inaugurar em meados de Março no Museu Municipal de Mação, um velho edifício a ser recuperado pela câmara apesar da recusa de apoio do Programa Operacional de Cultura. Daí, o museu, que a autarquia está a desenvolver com o Centro Europeu de Investigação da Pré-História do Alto Ribatejo (CEIPHAR) do Instituto Politécnico de Tomar, passa para uma área de cerca de 14 quilómetros ao longo do rio Ocreza, alvo de um concurso internacional de ideias. O projecto esboça os passos e as estruturas que permitirão descobrir e interpretar as dezenas de pequenas figuras picotadas há milhares de anos em pedras escuras nas margens do rio, desde a barragem da Pracana até à Barca da Amieira, numa paisagem que remete a imaginação para a Pré-História. Além da exposição permanente, o edifício terá uma sala para mostras temporárias e, ainda, espaços para ‘ateliers’ de experimentação destinados aos mais jovens, laboratório de conservação e restauro, gabinetes para investigadores e uma biblioteca especializada em Arte Rupestre. Fora de paredes, o museu prolongar-se-á pelo Centro de Aprendizagem e Observação, na Barca da Amieira, vale do Ocreza (figuras rupestres), Pego da Rainha (pinturas rupestres), estações arqueológicas da Anta da Foz do Rio Frio, termas romanas e Castelo Velho do Caratão, futuro museu etnográfico e das profissões e galeria de artes plásticas (contraponto actual da arte do Ocreza).

CM: 09 de Janeiro de 2005.

jorge cardoso
E-mail:jomaca@netcabo.pt






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