quarta-feira, novembro 29, 2006

Nus Meios (espectáculo e documentário)-Projecto (R)EXISTIR



Projecto (R)EXISTIR no Cine Teatro Avenida
Castelo Branco
3 de DEZEMBRO. 06 - domingo
16:00 Nus Meios (espectáculo e documentário)


O CENTA apresenta a peça Nus Meios criada pela coreógrafa portuguesa Filipa Francisco com os reclusos dos Estabelecimentos Prisionais de Castelo Branco no âmbito do Projecto (R)existir , resultado de um processo iniciado há cinco anos partir de uma residência artística . Estreado no passado dia 26 de Novembro em Lisboa, no Teatro Camões inserido no ciclo "Como Tu e Eu”, com grande sucesso, apresenta-se agora na região centro.

(R)EXISTIR
2006
Projecto de Formação Contínua de Dança-Teatro
no
Estabelecimento Prisional de Castelo Branco

Sinopse
Aqui construiremos as nossas casas! in Underground, de Emir Kusturica (realizador)
Usa a tua cabeça como fonte de abrigo! Nuno Marcelino (recluso/aluno do EP)
A coreógrafa Filipa Francisco concebeu, a pedido do CENTA, o ateliê pedagógico “Riso” para população escolar de Vila Velha de Ródão e Castelo Branco, a partir do projecto artístico com o mesmo nome, no âmbito da residência artística que realizou, em 2001, ao longo de dois meses no CENTA. Vários professores e alunos deslocaram-se para frequentar este ateliê, mas a professora de música, Marta Mourão, da Escola do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco, apesar de inscrita, não o podia fazer com as suas alunas. Elas não podiam sair. Então, a coreógrafa e a sua equipa, os actores Joana Bárcia, Francisco Campos, Jorge Cruz e a bailarina Paula Castro, deslocaram-se ao EP.
Foi este o encontro fundador do projecto (R)EXISTIR, que se repete desde então, mercê dos esforços conjuntos de Filipa Francisco, do CENTA e do E.P. De formação artística pontual, o projecto transformou-se progressivamente em formação contínua, integrando a secção masculina e conquistando um espaço de apresentação pública fora do E. P. de Castelo Branco. (R)EXISTIR tem como objectivos a promoção da criatividade e a reflexão sobre a relação entre a arte e a vida, contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento pessoal e interpessoal dos reclusos. Em 2005, o projecto mereceu, por parte do Ministério da Cultura, o estatuto de Interesse Cultural e o trabalho realizado ao longo do ano, ”Mais peças para rir e chorar”, foi apresentado no Museu Francisco Tavares Proença Júnior de Castelo Branco e no E.P. da Covilhã. Este ano, graças aos apoios do Projecto “Ser Dona de  a ” da Liga Portuguesa de Profilaxia Social e das estruturas profissionais de dança, Jangada de Pedra e C.N.B., foi possível criar uma equipa pluridisciplinar para desenvolver o trabalho.
Em 2006, com o desafio da apresentação no Teatro Camões, realizada no dia 26 de Novembro, no âmbito do Ciclo Como Tu e Eu, o grupo de participantes do projecto ®existir decidiu trabalhar sobre o espectáculo “Nu Meio”, de Filipa Francisco e Bruno Cochat, apresentado desde 1996, fazendo seu todo o material coreográfico, canções e textos, e inventando, a partir deles, novas personagens. “Nus Meios” é sobre um conflito entre um homem e uma mulher que se refugiam no fado e no maldizer. Esta peça foi criada em conjunto, num processo de partilha e de descoberta. E como os processos de trabalho neste projecto são muito importantes, no dia da apresentação no Teatro Camões, realizou-se também uma conversa sob o tema: “criação e reclusão”, no sentido de contextualizar o projecto (R)existir, abordando temáticas ligadas aos processo criativos. No dia 3 de Dezembro, no Cine –Teatro Avenida, esta conversa não existirá, mas no final da apresentação, que terá inicio às 16h, os participantes no projecto estarão disponíveis para conversar com o público. No dia 15 de Dezembro, será feita uma outra apresentação, desta vez não aberta ao público em geral, dentro do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco, inserida na festa de Natal do E.P.
3 de Dezembro
Cine-Teatro Avenida
.
“Nus Meios”
16h00 (60m.)
Apresentação do espectáculo “Nus Meios “ (baseado em “Nu Meio” de Filipa Francisco e Bruno Cochat) e do documentário, realizado pelo João Pinto, sobre o processo de trabalho, criados no âmbito do projecto (R)EXISTIR.

Direcção artística e interpretação: Filipa Francisco
Co-criação e interpretação: Bárbara Carvalheiro, Estrela Sampaio, Liliana Pires, Olga Vale, Sónia Cardoso, Luís Agrelos, Carlos Graça
Colaboração e interpretação: Bruno Cochat
Direcção de ensaios e interpretação: Maria Belo Costa
Figurinos: Ana Real
Música tocada ao vivo: Rita Amaral Nunes
Documentário: João Pinto
Luzes: Ricardo Madeira e Pedro Fonseca
Fotos: CENTA
Produção: CENTA
Co-produção: CNB/Teatro Camões e Jangada de Pedra
Parcerias: Estabelecimento Prisional de Castelo Branco.
Financiamento: CENTA; Projecto Ser Dona de  a  (promovido pela Liga Portuguesa de Profilaxia Social).
Agradecimentos: Graça Passos, Dra. Ângela Portugal, Aldara Bizarro, Mark Deputter, Elizabete Paiva, à EQUIPA DO EPCB-EPRCB, Váatão TEATRO, Câmara Municipal de Castelo Branco
Ficha Artística e Técnica do Projecto (R)EXISTIR
Concepção e coordenação: Filipa Francisco
Produção executiva e monitora do projecto: Maria Belo Costa
Outros Monitores do projecto: Margarida Mestre e Susana Alves
Participantes: Bárbara Carvalheiro, Estrela Sampaio, Graciete Flores, Liliana Pires, Olga Vale, Sónia Cardoso, Luís Agrelos, Ricardo Gil, Carlos Graça, Filipe Almeida, Rafael Ribeiro, Luisa Canhoto, Marisa Maia, Paula Fonseca, Cátia Domingues, Maria da Luz, Ana Lúcia Henriques, Aurora Reis, Lucia Ribeiro, Cátia Marisa, Odete Costa, João Paulo Cruz Correia, Helder Alegria, Paulo Alexandre Conceição, Maria da Luz Ximenes, Ângela Monteiro, Fernanda De Sousa, Lucia Coutinho, Maria Rosario Santos, Rosa Ferreira, Carmen Ramirez, Vasco Rosário, Mafalda Nóvoa, Ana Caldaras.
Produção: CENTA



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